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terça-feira, 1 de setembro de 2020

Mantinha de lã para o Francisco

 A cegonha trouxe-nos outro priminho, o nosso Francisco! Que entusiasmados que os meus filhos estão com o bebé. 

Não foi fácil arranjar tempo, mas fiz-lhe também uma mantinha de lã. Escolhi um modelo ultra básico, que consegui ir avançando aos poucos, entre coisas de casa e de trabalho, porque isto do teletrabalho continua a ter muito que se lhe diga...

Foram várias as mantinhas que fiz ao longo do tempo, para os vários bebés da família e amigos que foram nascendo, depois as dos meus meninos, como se pode ver nos links abaixo.

http://minhacasinhadaldeia.blogspot.com/2015/06/a-ultima-mantinha.html

http://minhacasinhadaldeia.blogspot.com/search/label/L%C3%A3

Os meus meninos dizem, orgulhosamente, fizemos a mantinha para o primo Francisco...









E qualquer dia tenho de começar a fazer gorrinhos de menina, vem uma priminha a caminho...

Até breve!!

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Queques e bolinhos da Jornalista Clara de Sousa

Gosto muito da jornalista Clara de Sousa, admiro o seu percurso profissional e a forma como "faz jornalismo". Há tempos descobri, por acaso, o seu https://claradesousa.pt/ e fiquei ainda mais fã.

De tudo o que vi e gostei no blogue, duas receitas tornaram-se frequentes cá em casa, com ligeiras adaptações, pois, como sempre, tento substituir o óleo e a manteiga por azeite e reduzir/ substituir por mel o açúcar indicado. Fazem sucesso nos lanches dos miúdos, mas também as delícias de graúdos.

Bolinhos da Feira:


Esta "fornada" levou umas estrelinhas, estavam cá em casa de uma outra experiência culinária e foi a forma dos meus piolhos colaborarem também nesta fase.
Queques de chocolate:
Começam a ser "cobiçados" mesmo antes de irem ao forno...

Deixo aqui as receitas, diretamente copiadas do site da jornalista Clara de Sousa.

Bolinhos da Feira

  • 125 g de manteiga derretida
  • 200 g de açúcar
  • 3 ovos
  • 2 colheres de sopa de leite
  • 400 g de farinha T65 sem fermento
  • 1 colher de sopa de fermento em pó
  • raspa de 1 limão grande
CONFECÇÃO:
  1. Misture, sem bater, a manteiga derretida, o açúcar, ovos e leite. Finalmente, envolva a farinha, fermento e raspa de limão. Não bata a massa. Apenas envolva. A massa fica ligeiramente peganhenta.
  2. Forre dois tabuleiros com papel vegetal untado.
  3. Enfarinhe as mãos e faça bolinhas do tamanho de bolas de golfe ou ligeiramente menores.
  4. Enfarinhe os dentes de um garfo e calque as bolinhas, marcando-as e achatando-as um pouco.
  5. Leve a forno pré-aquecido a 180º C durante cerca de 20 minutos, ou até os bolinhos ficarem ligeiramente dourados. Não os deixe tostar muito para não secarem demasiado.
  6. Guarde num recipiente com tampa depois de frios.
Receita retirada daqui: 

Queques de chocolate

INGREDIENTES:

  • 250 g de açúcar
  • 125 g de chocolate em pó
  • 50 g de manteiga à temperatura ambiente
  • 2 ovos
  • 250 ml de leite
  • 260 g de farinha T55 c/ fermento (farinha para bolos)
  • 1 colher de chá bem cheia de fermento em pó
  • pepitas de chocolate (opcional)
  • açúcar em pó (opcional)

CONFECÇÃO:

  1. Coloque todos os ingredientes, à excepção da farinha e do fermento, no liquidificador e triture durante 1 minuto (Em alternativa pode usar a varinha mágica).
  2. Junte a farinha misturada com o fermento e pulse até ser absorvida pela massa.
  3. Unte ou pulverize formas para queques e encha até ⅔ da altura. Nesta fase pode espalhar por cima algumas pepitas de chocolate.
  4. Leve a forno pré-aquecido a 180º C durante 18 minutos. (Se optar por mini queques coza apenas por 10 minutos).
  5. Faça o teste do palito para confirmar que estão cozidos e retire do forno. Deixe arrefecer um pouco dentro das formas antes de desenformar. Coloque-os depois sobre uma grelha para arrefecerem totalmente.
  6. Se gostar, polvilhe com açúcar em pó, na hora de servir.

Até breve!!

domingo, 16 de agosto de 2020

Vaso em crochet de trapilho

 De tanto que vi estes vasos na internet, resolvi experimentar também... 

O trapilho já cá estava em casa, de um projeto que não chegou a sair à luz do dia. Procurei um esquema para seguir, mas tudo me pareceu inadequado ou difícil, então fiz cá à minha maneira, experimentando num vaso de loiça, para ver como resultaria... 


Não sei se resultou bem ou mal, mas eu fiquei contente com o resultado...


Ainda tenho ali um restinho do rolo de trapilho, deve dar para fazer um mais pequeno, vamos ver...

Até breve!!

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Bolos com azeite (III): chocolate e maçã

 

Partilho mais duas receitas de bolos que costumo fazer e nas quais substitui o óleo por azeite de produção local. Aqui na minha região é comum as pessoas terem pequenos olivais tradicionais, cuja azeitona apanham e entregam num lagar da terra. Ao fim da apanha da azeitona, esta é transformada em azeite e define-se "a maquia", uma espécie de correspondência entre a quantidade de azeitona e o azeite que dela resultou. Assim, cada um traz azeite em proporção da azeitona que entregou. É esse o azeite que utilizo, que infelizmente é cada vez mais raro.

Bolo de chocolate


Ingredientes:

  • 2 chávenas de açúcar;
  • 3 chávenas de farinha com fermento;
  • 6 ovos;
  • 1 chávena de leite;
  • 1/2 chávena de azeite;
  • 1/2 chávena de chocolate negro em pó.
Preparação:
  1. Misturar o açúcar, a farinha e o chocolate em pó;
  2. Juntar as seis gemas e misturar bem;
  3. Misturar o leite (morno);
  4. Juntar o azeite até obter uma mistura homogénea;
  5. Adicionar as claras em castelo e envolver bem.
Aprendi a fazer este bolo de chocolate com uma amiga da escola, quando tinha uns 16 anos, e continuo a fazê-lo até hoje. Resulta sempre bem. Na receita original da minha amiga eram duas canecas de farinha, mas eu sempre fiz com três, fica mais seco mas igualmente delicioso e era óleo em vez de azeite.

Forno pré-aquecido a 180º, cerca de 30/40 minutos.


Bolo de Maçã


Ingredientes:
  • 2 ou 3 maçãs;
  • 2 canecas de açúcar (ou uma de açúcar e três colheres de mel);
  • 2 canecas de farinha;
  • 1/2 caneca de azeite;
  • 1/2 caneca de leite;
  • 4 ovos.
Preparação:
  1. No liquidificador: maçãs, azeite, leite e ovos;
  2. Numa taça grande, misturar a farinha e o açúcar;
  3. Juntar o preparado do liquidificador ao açúcar e farinha e misturar muito bem;
  4. Untar uma forma com manteiga e pão ralado e verter para lá o preparado.
  5. Polvilhar, já na forma de ir ao forno, com canela em pó ou côco.
Forno pré-aquecido a 180º, cerca de 30/40 minutos.

Nota: uma colega de trabalho usou esta "minha" receita para aproveitar umas mangas e correu muito bem também, gostámos muito.

Até breve!!

domingo, 9 de agosto de 2020

Bolos com azeite (II) : espinafres e banana

Numa semana, tenho de preparar mais de 20 lanches! Parece muito, mas é o que muitas mães fazem: lanche da manhã e da tarde, cinco dias da semana, duas crianças! Sem contar que a maioria das vezes, também eu levo lanche (e almoço!) para o trabalho.

Tento que sejam o mais diversificados e saudáveis possível, o que por vezes não é fácil, sobretudo quando os meus filhos têm colegas cujas mães enviam bolachas de chocolate ou bolinhos de compra com os bonecos "da moda", muito apelativos aos olhos deles. Isto sem falar nos sumos que, por não terem gás, acham que são bons, mas ignoram que são igualmente refrigerantes carregados de açucares e outras coisas piores. A Educadora bem que sensibiliza, substitui os lanches nos casos mais gritantes e manda de volta para casa os "alimentos" menos adequados, que trocou por outros que ela própria leva e paga! Às vezes acho que esta luta é inglória, a quem é que passa pela cabeça mandar uma lata de iced tea e um pão com chouriço para o lanche da manhã de uma criança de 3 anos?! Não que eu seja extremista, os meus também comem, mas é "a exceção que confirma a regra".

Mas, desabafos à parte, lá vou intercalando leite e iogurtes (sólidos ou líquidos), sandes de pão alentejano, carcaças ou bolinhas (para não ter sempre o mesmo aspeto), fruta cortada numa caixinha ou peças de fruta inteiras, umas fatias de bolo... Se me disserem que os bolos que faço também têm açúcar, respondo que é verdade, mas são certamente menos maus.

Na busca pelo "menos mau", mas apelativo aos olhinhos deles, fui adaptando receitas  sempre com a seguinte lógica subjacente: Substituir óleos e e manteigas por azeite produzido localmente, parte do açúcar por mel também local e incluir frutos e vegetais sempre que possível. 

Bolo de Espinafres


Ingredientes:
  • 6 ovos;
  • 1/2 chávena de azeite;
  • 2 chávenas de açúcar;
  • 2 chávenas de farinha (com fermento);
  • 200 gr (mais ou menos);
  • Manteiga e pão ralado para untar a forma.
Preparação:
  1. No liquidificador, pôr o azeite, os espinafres e as gemas dos ovos;
  2. Bater as claras em castelo;
  3. Numa taça, misturar o açúcar e a farinha e mexer bem;
  4. Juntar o preparado do liquidificador ao açúcar e à farinha, na taça;
  5. Adicionar as claras em castelo e envolver bem até obter uma mistura homogénea;
  6. Levar ao forno numa forma untada com manteiga e pão ralado.
Forno previamente aquecido a 180º, leva + ou- 30 minutos a cozer. 


Bolo de banana


Ingredientes:

  • 3 bananas;
  • 6 ovos;
  • 1/2 chávena de azeite;
  • 2 chávenas de farinha com fermento;
  • 2 chávenas de açúcar; (ou uma chávena de açúcar e três colheres de sopa de mel);
  • 1 colher de café de canela em pó.
Preparação:

  1. No liquidificador, colocar as bananas aos pedacinhos, os  ovos e a 1/2 chávena de azeite;
  2. Numa taça, misturar bem o açúcar, a farinha e a canela;
  3. Juntar o preparado do liquidificador ao da taça.
  4. Levar ao forno numa forma untada com manteiga e pão ralado.

Forno previamente aquecido a 180º, leva + ou- 30/40 minutos minutos a cozer. 

Este bolo de banana foi para um dia especial, a avó fez anos! Então, além da Patrícia (personagem dos desenhos animados do Bombeiros Sam) teve direito a cobertura, uma cobertura de chocolate que resulta sempre: uma tabuleta de chocolate negro derretido em banho maria, misturada com um pacote de natas.

Atualmente, faço a maioria dos bolos com o apoio do liquidificador, acho que ganho tempo, mas todos dão perfeitamente para fazer sem o referido utensílio de cozinha. E, aprendi com a minha querida Palmira, a usar uma esparguete para ver se o bolo está cozido! 

Até breve!!


quarta-feira, 22 de julho de 2020

Bolo de Azeite e Mel



Ingredientes:
1 colher de café de canela;
1 colher de café de erva doce;
(Ou raspa de um limão em vez dos ingredientes anteriores)
200 gr de açúcar;
200 gr de farinha com fermento;
200 ml de azeite;
200 ml de mel;
6 ovos.

Preparação:
Numa caçarola de vidro grande, colocar os ingredientes sólidos (canela, erva doce/ raspa de um limão; açúcar e farinha) e misturá-los bem. 
No liquidificador, colocar os líquidos (ovos, azeite e mel) e misturar;
Juntar o preparado do liquidificador ao da caçarola e mexer bem.
Forno pré-aquecido a 180º, mais ou menos 30 minutos.


Até breve!!

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Panquecas

Um dia vimos o Papá e a Mamã Porquinhos (da Porquinha Peppa!) a fazer panquecas...


Imagem retirada daqui: https://i1.wp.com/www.passionemamma.it

… E quisemos fazer também!

Fomos à internet procurar a receita e fizemos a nossa a partir da que encontrámos no site do Pingo Doce:
  • 150 gr de farinha com fermento;
  • 50 gr de açúcar;
  •  1 pitada de sal;
  •  1 ovo;
  • 200 ml de leite;
  • Manteiga (para a frigideira).
Notas:
Se a farinha fôr sem fermento, juntar 1 colher de chá de fermento;
Farinha de aveia resulta muito bem;
Bebida vegetal de amêndoa em vez de leite dá-lhe um toque muito bom.
Quando é só para mim e para os meninos, esta quantidade dá para duas vezes. Guardo numa tigela de vidro no frigorifico e no dia seguinte continua ótima. Depois, apesar de continuar a saber bem, ganha uma consistência esquisita e optei por deitar fora.


Preparação:
  1. Numa taça, misturar a farinha, o açúcar, o fermento e o sal;
  2. Juntar o leite e o ovo batido;
  3.  Mexer bem até ficar sem grumos;
  4. Numa frigideira antiaderente e em lume brando, derreter a manteiga. Deitar uma colher de sopa de massa na frigideira e espalhar;
  5.  Quando a parte de cima da panqueca começar a ficar com pequenas bolhas, pode virá-la;
  6. Deixar tostar mais um pouco e já está a 1ª panqueca.  Agora é repetir o processo enquanto houver massa…

Ainda não sei virar as panquecas no ar, como a Mamã Porquinha faz, mas também não ficaram coladas no teto como as do Papá Porquinho!


Já fizemos várias vezes, as primeiras vezes com mel, depois com doce, com morangos… 

Até breve!!


sábado, 4 de julho de 2020

Jogo do Galo

Os dias inteiros em casa são uma loucura, mas têm um lado bom, mesmo que às vezes seja difícil de ver...
Ultrapassados os desafios iniciais de trabalhar em casa com duas crianças de três anos e todas as tarefas doméstica à minha responsabilidade, certo é que tenho conseguido fazer algumas coisas com os meninos e voltar ao blogue. 

Uma tarde fizemos um jogo do galo:

Aproveitámos um retângulo de platex que o tio lixou há muitos anos, com um objetivo totalmente diferente...


A avó fez um taleigo de um tecido com carrinhos que já tinha em casa há mais de 30 anos. 

O avô deu uma ajuda para fazer o cordão de fechar...


Tampinhas de sumo e iogurtes servem de peças...


Por cima dos traços inicialmente feitos a lápis de cravão, colei esta fita-cola colorida, sempre dá um ar mais bonito… Entretanto, um dos meus príncipes desenhou um elefante num quadrado (e diz que vai fazer outros animais!)


E já está, trabalho de equipa com coisas tão simples, que tem rendido tempos de divertimento!

Até breve!

sábado, 27 de junho de 2020

Restauro da Secretária


A secretária que hoje chamo de minha e uso todos os dias aqui neste cantinho da Minha Casinha d'Aldeia estava arrumada num canto escuro de um armazém, depois de ser usada por pessoas diferentes, em décadas diferentes e de ter sobrado a todas elas.


Chamou-me à atenção assim que a vi, mas não era minha e eu não precisava dela naquela altura.


Com a pandemia, fui uma das muitas mães que, de um dia para o outro, se viu em teletrabalho, com os filhos também em casa. Foi (é!) um loucura!

Nesta fase, a mesinha redonda com a toalha de renda e bordado que usava quando precisava de trabalhar em casa deixou de ser suficiente, era preciso uma secretária!

Entrámos em contacto com a dona da secretária, pensando num valor máximo que poderia dar por ela e, felizmente, foi-me oferecida.

Estava com 'mau ar', mas em bom estado de conservação. É pequena, mas suficiente para o que preciso, feita maioritariamente de pinho maciço e com bastante espaço de arrumação.


 Só os fundos das gavetas é que estavam piores, pois são feitas de uma espécie de contraplacado que começava a desfazer-se. Fiz uma mistura de duas partes de cola branca com uma de água e dei duas camadas. Resultou.

A seguir foi lixar tudo, tentando deixar a madeira livre das camadas de verniz e das marcas do tempo. Inicialmente, imaginei-a branca, mas depressa desisti, achei que ía perder caráter. E ainda bem que desisti, porque com a generalidade dos estabelecimentos fechados, não tinha onde ir comprar os materiais. A solução foi recorrer ao que havia em casa, uma lata de Cuprinol, que já nem me lembro para que efeito foi comprada.

 
Gostei do resultado, ligeiramente mais escura (nas primeiras fotografias parece mais escura, estas são mais próximas da realidade), num tom muito próximo do móvel que seria o seu vizinho do lado.



Fiquei contente com o resultado a vários níveis: melhorei o meu local de trabalho o que, nesta fase, faz toda a diferença, não gastei um único euro e o Planeta agradece todas as reutilizações possíveis.

Até breve!


domingo, 21 de junho de 2020

É atrevida a decorar? Faça o teste...

As revistas de decoração sempre existiram na minha vida, primeiro as da minha mãe, depois as minhas. Ultimamente, com a internet e a necessidade de não acumular coisas (e de não gastar dinheiro!) tornaram-se mais raras por aqui. 
No fim de semana, encontrei esta na casa da minha mãe, de 2002, mas há outras muito mais antigas, predominantemente espanholas. Esta, por acaso, não é, chama-se Casa Dez, conheci primeiro a versão em espanhol e é da minhas preferidas até hoje.





Ao folhear a revista, encontrei um teste "É atrevida a decorar?". Senti-me imediatamente a sorrir e a voltar à minha adolescência, quando todas as revistas traziam "testes" aos mais variados aspetos.




Não resisti, fiz o teste! Alguém quer experimentar?


Às primeiras questões consegue logo perceber-se a lógica das perguntas e até poderíamos enviesar os resultados, mas assim perdia a piada ...

Para contabilizar os pontos:


Resultados:

Eu somei 22 pontos (e diverti-me com a brincadeira), sou equilibrada! Parece-me bem...

Até breve!

domingo, 14 de junho de 2020

Suculentas em loiça antiga

Há uns meses estreei-me nas compras no OLX. Comprei duas garrafas de vidro antigas e três peças de loiça, com uma delicada flor azul. 
As garrafas foram devidamente lavadas e guardadas no louceiro, mas para o bule, leiteira e açucareiro eu já tinha um projeto em mente quando os comprei: plantar suculentas sem os furar!
As suculentas são uma boa ideia para quem, como eu, gosta bastante de plantas em casa, mas tem pouco tempo e pouco espaço para as ter. Estas plantas são bastante resistentes, porque têm água no caule, por isso, exigem pouca rega e mantêm-se "sózinhas", desde que num local com luz. Cá em casa, a bancada da cozinha é um bom lugar, muito iluminado, mas sem sol direto.
Pesquisei na internet a melhor forma de as plantar e, das variadíssimas hipóteses que me apareceram, escolhi a que não implicava ir comprar nada em lojas de jardinagem, que, por aqui, nem existem. Infelizmente não tenho fotografias do processo, fazer tudo com quatro mãos pequenas a ajudar já é suficientemente dinâmico, para ainda andar uma máquina fotográfica "nesta dança". 
Comecei por colocar umas pedrinhas pequenas no fundo dos recipientes de loiça, que depois cobri com carvão vegetal. Acredito que o carvão foi um grande aliado para o sucesso desta tarefa, pois absorve a água em excesso, evitando o apodrecimento das raízes, atenua os maus cheiros que possam surgir e ainda é repelente de insetos. Depois enchi o resto dos "vasos" com terra e plantei as pequenas mudas que tinha.

 Por ordem, a leiteira, o açucareiro (que trazia a tampa, embora em mau estado) e o bule. É uma loiça antiga, de uma fábrica portuguesa que já não existe, certamente.


A manutenção é muito simples: uma tampinha de garrafa de água ao fim de semana. A desvantagem é que crecem muito pouco (ou nada!) e acaba por se tornar aborrecido não as ver crescer.
 Fiquei muito contente com o resultado. Até breve!