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sábado, 27 de junho de 2020

Restauro da Secretária


A secretária que hoje chamo de minha e uso todos os dias aqui neste cantinho da Minha Casinha d'Aldeia estava arrumada num canto escuro de um armazém, depois de ser usada por pessoas diferentes, em décadas diferentes e de ter sobrado a todas elas.


Chamou-me à atenção assim que a vi, mas não era minha e eu não precisava dela naquela altura.


Com a pandemia, fui uma das muitas mães que, de um dia para o outro, se viu em teletrabalho, com os filhos também em casa. Foi (é!) um loucura!

Nesta fase, a mesinha redonda com a toalha de renda e bordado que usava quando precisava de trabalhar em casa deixou de ser suficiente, era preciso uma secretária!

Entrámos em contacto com a dona da secretária, pensando num valor máximo que poderia dar por ela e, felizmente, foi-me oferecida.

Estava com 'mau ar', mas em bom estado de conservação. É pequena, mas suficiente para o que preciso, feita maioritariamente de pinho maciço e com bastante espaço de arrumação.


 Só os fundos das gavetas é que estavam piores, pois são feitas de uma espécie de contraplacado que começava a desfazer-se. Fiz uma mistura de duas partes de cola branca com uma de água e dei duas camadas. Resultou.

A seguir foi lixar tudo, tentando deixar a madeira livre das camadas de verniz e das marcas do tempo. Inicialmente, imaginei-a branca, mas depressa desisti, achei que ía perder caráter. E ainda bem que desisti, porque com a generalidade dos estabelecimentos fechados, não tinha onde ir comprar os materiais. A solução foi recorrer ao que havia em casa, uma lata de Cuprinol, que já nem me lembro para que efeito foi comprada.

 
Gostei do resultado, ligeiramente mais escura (nas primeiras fotografias parece mais escura, estas são mais próximas da realidade), num tom muito próximo do móvel que seria o seu vizinho do lado.



Fiquei contente com o resultado a vários níveis: melhorei o meu local de trabalho o que, nesta fase, faz toda a diferença, não gastei um único euro e o Planeta agradece todas as reutilizações possíveis.

Até breve!


domingo, 21 de junho de 2020

É atrevida a decorar? Faça o teste...

As revistas de decoração sempre existiram na minha vida, primeiro as da minha mãe, depois as minhas. Ultimamente, com a internet e a necessidade de não acumular coisas (e de não gastar dinheiro!) tornaram-se mais raras por aqui. 
No fim de semana, encontrei esta na casa da minha mãe, de 2002, mas há outras muito mais antigas, predominantemente espanholas. Esta, por acaso, não é, chama-se Casa Dez, conheci primeiro a versão em espanhol e é da minhas preferidas até hoje.





Ao folhear a revista, encontrei um teste "É atrevida a decorar?". Senti-me imediatamente a sorrir e a voltar à minha adolescência, quando todas as revistas traziam "testes" aos mais variados aspetos.




Não resisti, fiz o teste! Alguém quer experimentar?


Às primeiras questões consegue logo perceber-se a lógica das perguntas e até poderíamos enviesar os resultados, mas assim perdia a piada ...

Para contabilizar os pontos:


Resultados:

Eu somei 22 pontos (e diverti-me com a brincadeira), sou equilibrada! Parece-me bem...

Até breve!

domingo, 14 de junho de 2020

Suculentas em loiça antiga

Há uns meses estreei-me nas compras no OLX. Comprei duas garrafas de vidro antigas e três peças de loiça, com uma delicada flor azul. 
As garrafas foram devidamente lavadas e guardadas no louceiro, mas para o bule, leiteira e açucareiro eu já tinha um projeto em mente quando os comprei: plantar suculentas sem os furar!
As suculentas são uma boa ideia para quem, como eu, gosta bastante de plantas em casa, mas tem pouco tempo e pouco espaço para as ter. Estas plantas são bastante resistentes, porque têm água no caule, por isso, exigem pouca rega e mantêm-se "sózinhas", desde que num local com luz. Cá em casa, a bancada da cozinha é um bom lugar, muito iluminado, mas sem sol direto.
Pesquisei na internet a melhor forma de as plantar e, das variadíssimas hipóteses que me apareceram, escolhi a que não implicava ir comprar nada em lojas de jardinagem, que, por aqui, nem existem. Infelizmente não tenho fotografias do processo, fazer tudo com quatro mãos pequenas a ajudar já é suficientemente dinâmico, para ainda andar uma máquina fotográfica "nesta dança". 
Comecei por colocar umas pedrinhas pequenas no fundo dos recipientes de loiça, que depois cobri com carvão vegetal. Acredito que o carvão foi um grande aliado para o sucesso desta tarefa, pois absorve a água em excesso, evitando o apodrecimento das raízes, atenua os maus cheiros que possam surgir e ainda é repelente de insetos. Depois enchi o resto dos "vasos" com terra e plantei as pequenas mudas que tinha.

 Por ordem, a leiteira, o açucareiro (que trazia a tampa, embora em mau estado) e o bule. É uma loiça antiga, de uma fábrica portuguesa que já não existe, certamente.


A manutenção é muito simples: uma tampinha de garrafa de água ao fim de semana. A desvantagem é que crecem muito pouco (ou nada!) e acaba por se tornar aborrecido não as ver crescer.
 Fiquei muito contente com o resultado. Até breve!