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domingo, 29 de julho de 2012

Rabilongos

Bandos destas aves barulhentas marcam a paisagem da área da Minha Casinha d’Aldeia... 
É a pega azul que, por aqui, é chamada de Rabilongo.
Num passeio de fim de tarde, cruzámo-nos não com os bandos barulhentos a que já estamos habituados, mas com uma cria que aprendia a voar!





Ficámos a observá-la de longe ainda por um bom tempo. Fez progressos!


Enquanto eu e a Princesa observávamos de perto a jovem cria, a mãe incitava-a a voar do alto do eucalipto!

Fizemos uma pesquisa na internet sobre os nossos amigos rabilongos, da qual partilhamos aqui uma pequena parte!
Nome vulgar: Pega-azul
Outros nomes vernáculos: Charneco, Rabilongo
Nome científico: Cyanopica cyanus
Dimensão: 40-50 cm (incluindo 20-30 cm da cauda)
Descrição: partes superiores rosadas, cauda e asas azuis, barrete preto, partes inferiores brancas; a cauda longa permite facilmente identificá-la em voo.
Espécies semelhantes: a pega-rabuda, que também tem uma longa cauda, é bastante maior e identifica-se facilmente pela plumagem preta e branca.
Habitat: surge invariavelmente associada a zonas florestadas, sendo rara observá-la longe de árvores; prefere zonas com clareiras ou sem estrato arbustivo.
Distribuição: a sul do Tejo tem uma distribuição ampla, que vai desde a península de Setúbal até à fronteira espanhola e desde o norte alentejano até ao Algarve; a norte do Tejo ocorre sobretudo ao longo da raia, numa faixa com cerca de 50 km de largura, que se estende para norte através da Beira interior até à cidade transmontana de Miranda do Douro.
Estatuto migratório: Sobretudo residente; no Inverno pode formar bandos com muitas dezenas de indivíduos e efectuar alguns movimentos dispersivos.
Fonte: http://jornal.quercus.pt, Gonçalo Dias.
Partlhamos algumas imagens que encontrámos durante a pesquisa:


Ver de perto uma cria de rabilongo, sentir as suas patinhas a subir pelas nossas mãos foi uma experiência fantástica. Fez com que quisessemos saber mais sobre estas aves que por aqui são comuns mas muito mal amadas, já que as acusam de destruir as culturas agrícolas e algumas espécies cinegéticas. Mas quem povoa há mais tempo este território?



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