É a pega
azul que, por aqui, é chamada de Rabilongo.
Num passeio de fim de tarde, cruzámo-nos não com os bandos barulhentos a
que já estamos habituados, mas com uma cria que aprendia a voar!
Ficámos a observá-la de longe ainda por um bom tempo. Fez progressos!
Enquanto eu e a Princesa observávamos de perto a jovem cria, a mãe
incitava-a a voar do alto do eucalipto!
Fizemos uma pesquisa na internet sobre os nossos amigos rabilongos, da qual
partilhamos aqui uma pequena parte!
Nome vulgar: Pega-azul
Outros nomes vernáculos: Charneco, Rabilongo
Nome científico: Cyanopica
cyanus
Dimensão: 40-50 cm (incluindo 20-30 cm da cauda)
Descrição: partes superiores rosadas, cauda e asas
azuis, barrete preto, partes inferiores brancas; a cauda longa permite
facilmente identificá-la em voo.
Espécies semelhantes: a pega-rabuda, que também tem uma longa
cauda, é bastante maior e identifica-se facilmente pela plumagem preta e
branca.
Habitat: surge invariavelmente associada a zonas florestadas,
sendo rara observá-la longe de árvores; prefere zonas com clareiras ou sem estrato
arbustivo.
Distribuição: a sul do Tejo tem uma distribuição ampla,
que vai desde a península de Setúbal até à fronteira espanhola e desde o norte
alentejano até ao Algarve; a norte do Tejo ocorre sobretudo ao longo da raia,
numa faixa com cerca de 50 km de largura, que se estende para norte através da
Beira interior até à cidade transmontana de Miranda do Douro.
Estatuto migratório: Sobretudo residente; no Inverno pode
formar bandos com muitas dezenas de indivíduos e efectuar alguns movimentos
dispersivos.
Partlhamos algumas imagens que encontrámos durante a pesquisa:
Ver de perto uma cria de rabilongo, sentir as suas patinhas a subir pelas nossas mãos foi uma experiência fantástica. Fez com que quisessemos saber mais sobre estas aves que por aqui são comuns mas muito mal amadas, já que as acusam de destruir as culturas agrícolas e algumas espécies cinegéticas. Mas quem povoa há mais tempo este território?
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