Para os bebés que aí vêm, fiz estes gorrinhos, o modelo do costume, que já fiz N vezes.
Para o Santiago...
Para a Inês...
Achei giro comprar uns bonequinhos "a combinar", para oferecer juntamente com os gorros.
Para estes priminhos que vêm a caminho, já fiz anteriormente duas mantinhas:
A do Santiago, da qual falei aqui
E a da Inês, que na altura ainda não tinha o nome definido, toda cor-de-rosinha.
E agora é esperar estes meninos, que devem chegar no início de setembro.
Até breve!!
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quarta-feira, 26 de agosto de 2015
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Reutilizar e Personalizar
A ordem aqui em casa ultimamente tem sido organizar, doar e reutilizar.
Tenho aproveitado para organizar armários e gavetas, é incrível a quantidade de coisas que juntamos, sempre achando que vão fazer falta num futuro próximo que raramente chega.
De uma gaveta saíram dois saquinhos de pano cru, um trazia licores e o outro veio da farmácia, ambos com a respetiva publicidade. Resolvi personalizá-los.
Sr Kiko achou que era a hora adequada para uma soneca no colo da dona e nem o facto de eu me estar constantemente a mexer o afastou.
Eis o resultado final, simples mas muito mais interessante do que eram. No saquinho que tem a fita de cetim castanha escura para fechar, cosi um retângulo de tecido que embelezei com uma rendinha.
No saquinho das alças apliquei o bordado das palavras "Believe, Imagine, Dream" e cosi uma rendinha estreita.
Vão servir-me para levar o lanche para o trabalho ou para guardar pequenos trabalhos que tenha em mão, ou para ambas as coisas ou outra coisa qualquer, ainda não sei. Sei que me senti feliz ao dar-lhe esta cara nova e que, seja qual for a sua utilização, vão iluminar os meus dias.
E esta "Peça" continuar a decorar o meu quintal...
Descansadinha a cuidar do seu pêlo, enquanto eu tiro as fotografias a menos de um metro de distância.
Acho que está na hora de lhe arranjar um nome e começar a fazer-lhe festinhas, já que cuido das suas necessidades, está na hora de lhe começar a dar também algum carinho... Apetece-me chamar-lhe MIA, justamente porque ela raramente mia.
Até breve!!
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
O candeeiro, finalmente!!
Há mais de um ano, encontrei este garrafão no lixo.
Esteve uns tempos com uma orquídea artificial, depois foi arrumado na garagem e agora, finalmente, convenci o Maridito a fazer o furo e a ligação eléctrica.
Por baixo da andorinha tenho uma das "relíquias" de que falei aqui.
Estou feliz com o resultado,acho que a espera valeu a pena.
Até breve!!
Esteve uns tempos com uma orquídea artificial, depois foi arrumado na garagem e agora, finalmente, convenci o Maridito a fazer o furo e a ligação eléctrica.
Por baixo da andorinha tenho uma das "relíquias" de que falei aqui.
Estou feliz com o resultado,acho que a espera valeu a pena.
Até breve!!
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Os gatos que nos adotaram como donos
Eu não escolhi os gatos da minha vida, acolhi os gatos que me apareceram... Descobri o que é ser gateiro, há pouco tempo nem sabia que esta expressão se usava.
ga·tei·ro
(gato + -eiro) adjectivo e substantivo masculino
1. Que ou quem é amigo ou tratador de gatos.
"gateiro", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/gateiro [consultado em 06-08-2015].
Há três anos foi o Kiko, quando um imbecil de um vizinho matou uma gata de rua que tinha filhotes ali nas imediações e nós não tivemos outra opção além ficar com o único sobrevivente, que apareceu no quintal sem nós percebermos bem como. Mas ainda bem que o fizemos, tem sido uma ótima companhia.
Agora é uma gata adulta.
Já há mais ou menos um ano que ronda o nosso quintal em busca dos restos da comida do meu gato. Fazemos barulhos para ela ter medo de nós, mas ao mesmo tempo garantimos que há comida e água suficiente para ela. Há uns dias descobri que tinha duas crias (pelo menos) no quintal de uma casa vazia aqui da vizinhança e o meu coração ficou apertado... Um ou dois dias depois estava uma cria morta nas traseiras da minha casa. Então decidi que, se já olhava pela sua alimentação, estava na hora de fazer um pouco mais.
Falei com a minha amiga veterinária (outra gateira!!) e chegámos à conclusão que o melhor a fazer era começar a tomar a pílula; pelo tamanho dos gatinhos desta criação, esperamos que ela ainda não tenha tido tempo de engravidar novamente.
É difícil dar medicamentos a gatos, mas esta foi muito fácil, foi só pôr o comprimido num bocadinho de comida de saqueta e ela lambeu tudo até fim. A longo prazo, a pílula é prejudicial, mas avançar já para a esterilização era precipitado. Daqui a quinze dias terei de repetir o processo.
A gata parece que adivinhou tudo isto e passou a estar mais tempo no meu quintal e a deixar de ter tanto medo de nós, mesmo quando lhe fazemos os mesmos barulhos com que antes já a enxotávamos e ela fugia. Não sei se ainda tem crias aqui por perto, vamos ver como é que as coisas evoluem.
Mas acho que já tenho dois gatos...
Até breve!
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Espanta Espíritos de conchinhas
As férias foram boas enquanto duraram, mas acabaram! Das férias trouxemos boas memórias, algumas fotografias e muitas conchinhas.
E com as conchinhas fizemos um espanta espíritos. A minha parte foi ordená-las primeiro e enfiar-lhe o fio no final, Maridito ficou com a parte difícil, que foi fazer os furos nas conchas.
Enquanto nós estivemos a fazer o nosso espanta espíritos de conchinhas, alguém que já tinha saudades nossas esteve, literalmente, colado a nós!
E o resultado final...
É muito bom ir de férias, mas também é regressar a casa e ouvir o barulhinho das conchas a bater umas nas outras aqui na tranquilidade do meu quintal.
Até breve!!
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Enxoval de memórias
Este post poderia ter outros títulos, "Dei volta ao enxoval" ou "Tenho muito que aprender" ou "O antes e depois do quarto" e todos seriam adequados.
Num dia de limpeza a fundo, resolvi pôr a uso algumas coisas que "trouxe no enxoval" e que raramente saem do armário. Mas desta vez já estavam cá fora e resolvi dar-lhes uso.
Ao observar com atenção cada uma destas peças percebo realmente o longo caminho que terei que percorrer para aprender o que as mulheres da minha família fizeram neste mundo das agulhas...
Tenho estes "cortinadinhos" junto ao vidro pois a Minha Casinha d'Aldeia, como a generalidade das casinhas das aldeias da minha região, é uma casa térrea e as pessoas passam no passeio mesmo ali juntinho à minha janela.
Foram feitos por uma Prima na altura que eu vim morar para esta casa, justamente por causa das "espreitadelas alheias".
Têm um bordado e umas bainhas abertas que garanto que são bem mais bonitos ao vivo do que a fotografia mostra...
O naperon foi feito pela minha mãe. Estou sempre a dizer que não gosto especialmente de naperons, mas o facto é que os continuo a usar aqui em casa...
Estes lençóis amarelinho clarinho foram um trabalho conjunto de outra Prima, já velhota, que fez a renda (ao ombro, como as mulheres de antigamente faziam!) e a minha mãe, que fez os lençóis e lhe aplicou a renda.
Na prateleira onde tenho as bijuterias e afins, tenho este naperonzinho, feito pela mina avó materna. É das poucas coisas feitas por ela que tenho, morreu cedo e eu era muito pequena. Uso-o neste sítio sobretudo pelo carinho que lhe tenho, não necessariamente por achar que fica ali bem.
Este paninho é talvez a peça mais antiga deste meu estimado espólio familiar de objetos e de memórias.
E a colcha? Esta colcha foi feita pela minha bisavó, a Avó Velhinha que viveu connosco até aos meus 10 anos. Não a fez para mim, fê-la para uma das suas filhas. Mas quando essa filha faleceu, trouxe-a de volta e decidiu que era para mim, eu devia ter uns 4 ou 5 anos...
Foi uma mulher de armas esta minha bisavó que todos conheciam por Conceição mas cujo nome de registo oficial não tinha nada a ver. Trabalhou duramente a vida inteira e sobreviveu à morte do marido e das suas quatro filhas.
Resolvi juntar ali a minha almofada com as aplicações de crochet, não sei se fica ali muito bem, mas quis juntar ali o que eu sei fazer, é a "minha parte" neste conjunto de peças que para mim têm um valor inquestionável.
O banco que está por baixo da janela era da mobília de quarto dos meus avós paternos, falei dele aqui quando o recuperei. Pelo post do banco dá mais ou menos para ver como estava o quarto antes. Não faz muita diferença, mas ficou mais claro e o meu coração mais cheio!!
sábado, 18 de julho de 2015
Doce de courgette
Nesta Casinha nós somos muito felizes! E desta Casinha chegam à Minha Casinha d'Aldeia legumes e fruta da época, tudo biológico e semeado pelo meu Pai. Não sei se feliz se infelizmente, ficou desempregado aos cinquenta e poucos anos, uma idade em que se é velho para um novo emprego e novo para a reforma! Mas, como no dito popular "se a vida só te der limões, faz boas limonadas" e foi o que ele fez. Após muitas angústias e noites mal dormidas, dedicou-se ao cultivo da terra e, na minha opinião, acho que rejuvenesceu 10 anos!
Desta vez, por entre tomates, pimentos e melões, vinha uma courgette gigante e um recado: "Ouvi falar de doce de courgette, procura lá aí na internet como se faz e experimenta a fazer." Ora, filha bem mandada que sempre fui, procurei o que me foi pedido.
Encontrei diferentes receitas, mas fiz à minha maneira, sem cumprir exatamente nenhuma:
1º Descasquei (o Marido descascou!) e cortei a courgette em cubos;
2º Pesei e juntei metade do peso da courgette de açucar amarelo, deu 1.350gr de courgette, usei pouco menos de 700 gr de açucar;
3º Juntei uma estrelinha de anis e deixei repousar uma hora e tal, até o açucar ficar líquido;
4º Deitei a courgette com o açucar numa panela e liguei o fogão em lume médio;
5º Juntei ao que estava na panela: 2 paus de canela, raspa de duas laranjas e sumo de uma;
6º Deixei ir cozinhando,mexendo sempre que necessário até atingir o ponto estrada;
7º Coloquei nos frasquinhos ainda quente e voltei os frasquinhos de boca para baixo, para conservar mais tempo.
Ficou bom e, barrado nas torradinhas da manhã, sabe-me muito bem. Mas continuo a preferir doce de abóbora.
Até breve!!
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