Tal como falei aqui, eu não escolhi os gatos que tenho, fui acolhendo os que me foram aparecendo. E o Côco não foi exeção...
Eu sabia que a gata de rua que acolhi, a quem chamei Mia, poderia ter filhotes num quintal próximo e já previa que isto acontecesse, mas não exatamente com este contornos.
Uma tarde vi este gatinho na parede do meu quintal, justamente no lugar onde a Mia se costumava deitar. Vi logo que se tratava de uma das crias, que ela a tinha trazido ou que a tinha seguido.
Tentei que ele descesse e só o consegui com a ajuda de pedacinhos de fiambre. Estava faminto, devorou uma quantidade de ração quase incomportável para um corpinho tão pequeno.
As visitas da Mia foram-se tornando cada vez menos frequentes, quando vinha e o pequenino se queria aproximar dela, afugentava-o com uma violência que eu não lhe conhecia. E o pequenino foi ficando e a mãe deixou de morar cá... Acho que o veio cá deixar. Ela anda por aqui, passa no telhado e espreita cá para baixo, mas não desce, nem quando a tento subornar com uma taça de comida.
Ele cresceu e engordou bastante, nem parece o mesmo que aqui chegou. Passa o tempo a implicar com o Kiko, só está bem deitado onde ele está, a comer do mesmo comedouro, ... e ele lá o vai tolerando cá em casa. Adora ver televisão, fica vidrado a olhar. Chamamos-lhe Côco, por sugestão de uma prima, outra gateira assumida.
E é isto, eu que definitivamente me tornei gateira, há pouco tempo tinha uma gata adulta e agora tenho um gato novo.
Até breve!!
Esse gatinho é um fofo cheio de sorte e de carinho... tão amorosos os dois dentro da caixinha, que ternura! :)
ResponderEliminarEles sabem quem gosta deles.
ResponderEliminarè como se diz, vai um fica outro :) assim nunca ficas sem gatos à porta.
Beijocas
As gatas costumam enxotar os filhos logo que eles chegam a uma idade em que já se deveriam orientar sozinhos, principalmente quando têm outras ninhadas para cuidar.
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