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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Leituras (quase) em dia...

É sempre assim, quando o ritmo de trabalho começa a abrandar, começam as minhas sessões de leitura furiosa, numa tentativa de ler o máximo que posso.
Bom mesmo seria ler tudo o que quero e conseguir considerar  a leitura em  dia. Mas acho que, quem gosta de ler, nunca vai conseguir sentir essa leitura em  dia, nem que viva até aos 100 anos!
E a conclusão a que chego é sempre a mesma: os dias deviam ter, pelo menos, 48h!!!!
Para já, em cerca de três semanas e ainda a trabalhar a "meio gás", consegui ler três livros e começar o quarto. Fiz uma "pesquisazinha básica" na internet para ver o que aparecia sobre eles.
 
1ª leitura: Orgulho e Preconceito, Jane Austen


"Pride and Prejudice (br/pt: Orgulho e Preconceito) é um romance da escritora britânica Jane Austen. Publicado pela primeira vez em 1813, na verdade havia sido terminado em 1797, antes de ela completar 21 anos, em Steventon, Hampshire, onde Jane morava com os pais. Originalmente denominado First Impressions, nunca foi publicado sob aquele título; ao fazer a revisão dos escritos, Jane intitulou a obra e a publicou como Pride and Prejudice. Austen pode ter tido em mente o capítulo final do romance de Fanny Burney, Cecilia, chamado "Pride and Prejudice".
A história mostra a maneira com que a personagem Elizabeth Bennet lida com os problemas relacionados à educação, cultura, moral e casamento na sociedade aristocrática do início do século XIX, na Inglaterra. Elizabeth é a segunda de 5 filhas de um proprietário rural na cidade fictícia de Meryton, em Hertfordshire, não muito longe de Londres.
Apesar de a história se ambientar no século XIX, tem exercido fascínio mesmo nos leitores modernos, continuando no topo da lista dos livros preferidos e sob a consideração da crítica literária. O interesse atual é resultado de um grande número de adaptações e até de pretensas imitações dos temas e personagens abordados por Austen.
Atualmente, acredita-se que o livro tenha cerca de 20 milhões de cópias ao redor do mundo."
 
 
2º livro: Elizabeth, A Idade de Ouro, Tasha Alexander 
 

"O livro Elizabeth, A Idade de Ouro é um romance, de Tasha Alexander, que remonta a um período de guerras religiosas.
Em Inglaterra, reina uma rainha protestante que luta contra os católicos Espanhóis, sendo o seu principal inimigo, o Rei Filipe. A corte relembra frequentemente à rainha que deveria casar-se e deixar descendência, o povo chega mesmo a apresentar-lhe uma petição a exigir-lhe que case.
Entretanto, Isabel era alvo de conspiração por parte de Maria I (Maria é a ex-rainha da Escócia e prima de Isabel I). Depois de vários ataques à rainha, por parte de Maria I, os conselheiros pedem-lhe para mandar executar Maria I. Porém, Isabel não concorda de imediato, pois lembra-se do que aconteceu à mãe, Ana Bolena, que morreu executada antes de Isabel completar três anos. Ana Bolena tinha sido acusada de adultério.
Isabel apaixona-se por Walter Raleigh, o capitão de um galeão que procura novos territórios para futuras colónias inglesas e que acaba por atracar em Inglaterra. Inicia-se, assim, uma parte do romance, recheada de emoções, sentimentos, ilusões e desilusões…
Raleigh, à medida que se apaixona por Isabel, também se apaixona por Bess, uma rapariga extremamente bonita, e, além disso, a aia preferida da rainha. Raleigh e Bess começam a encontrar-se às escondidas, pois sabem que para uma aia ser cortejada , é necessária a autorização da rainha e ambos sabem que Isabel nunca irá concedê-la, pois também ela ama Raleigh. Ainda assim, Isabel consente que Raleigh e Bess namorisquem, tendo como última finalidade fazer com que Raleigh esteja próximo de si. Entretanto, são encontrados papéis com nomes de portos ingleses que haviam sido atacados por Espanha, tendo este plano de invasão ficado designado por “ A missão de Inglaterra” e sendo Maria I o centro da conspiração.
Os Espanhóis querem o povo de novo nas igrejas, pois Filipe não quer ser governante de hereges.
Raleigh é nomeado capitão da Guarda pessoal da rainha, o que o impede de partir. Maria é executada, depois de se provar o seu envolvimento no atentado à rainha. Gera-se uma guerra entre as forças religiosas dos dois países.
Isabel junta-se ao seu exército em Tilbury para incentivar as suas tropas. É um momento deveras emocionante, que mostra a grande força e determinação que esta rainha impôs.
Raleigh também participa na guerra, pois é um marinheiro hábil, um combatente experiente e alguém capaz de motivar o exército Inglês.
A frota e o exército regressam a casa! A Inglaterra acaba por vencer Espanha. Isabel é aclamada e conquista definitivamente o seu povo.
Trata-se de um livro que cativa desde o primeiro instante, pela forma dinâmica, envolvente, até empolgante, como está escrito. Ao mesmo tempo que aprendemos sobre um período de ouro da História de Inglaterra, acompanhamos a par e passo uma história de amor que acaba por ser posta em causa, quando o destino de uma grande nação toma dianteira."

 
 
3º livro: Princesas portuguesas, Rainhas no estrangeiro, Américo Faria
 

 
"A editora Parsifal reeditou a obra "Princesas portuguesas, Rainhas no estrangeiro", de Américo Faria, editada originalmente em 1963, que já se encontrava esgotada no mercado.
 O autor, que foi jornalista em vários meios de comunicação social, traça nesta obra os diferentes casamentos de princesas portuguesas que representaram também alianças diplomáticas, desde Urraca, filha de D. Afonso Henriques, a Maria Isabel, filha de D. João VI.
Urraca casou com Fernando II de Leão, em 1160. O último casamento de princesas portuguesas assinalado pelo autor é o de Maria Isabel, com Fernando VII de Espanha, em 1816. Este foi o terceiro casamento do monarca espanhol que capitulou às forças francesas de Napoleão. O matrimónio durou cerca de dois anos e a princesa não foi bem recebida em Madrid. Um autor anónimo espanhol, citado na obra, escreveu sobre a infanta: "Fea, pobre e portuguesa - chupate esa".
O rol de casamentos inclui, entre outros o de Berengária, com Valdemar II, da Dinamarca, depois deste ter prestado auxílio a D. Sancho I na conquista do Algarve; o de Leonor, filha de D. Duarte, com Frederico III do Sacro Imperador Romano-Germânico, ou o de Catarina, filha de D. João IV com Carlos II, de Inglaterra, que restaurou a monarquia, em 1660, depois da República de Oliver Cromwell."

 
4º Livro: A Rainha Adúltera, Marsilio Cassotti
 
"Joana de Portugal (Lisboa, 1439 - Madrid, 1475). Infanta de Portugal, filha do rei D. Duarte e irmã de Afonso V, o Africano. Exilada em Castela quando era bebé com a sua mãe devido ao confronto de esta com os infantes da Ínclita Geração. Regressa órfã a Portugal com 8 anos. Aos 16 anos o irmão Afonso V casa-a com o rei de Castela Henrique IV, chamado o Impotente, que necessitava de descendência para evitar que a coroa passasse para os seus irmãos, entre eles Isabel, a Católica. Joana chega a uma corte cheia de portugueses exilados depois da Batalha de Aljubarrota.
Henrique, o marido, era impotente, mas não estéril. Joana foi provavelmente submetida à primeira inseminação artificial da História, realizada por médicos judeus. O método resultou e nasceu uma menina, a Excelente Senhora. Os nobres opositores ao rei começaram a dizer que o rei era homossexual e que Joana havia cometido adultério com um protegido do marido. Joana pede ajuda ao seu irmão Afonso V e tenta casar Isabel, a Católica, com o seu irmão. Henrique coloca a rainha sob vigilância. Joana fica grávida de um primo do rei, 10 anos mais novo do que ela. Henrique nomeia Isabel, a Católica, sua herdeira, retirando a herança à sua filha, a Excelente Senhora. Joana pede ajuda ao seu irmão Afonso. Morto Henrique IV, Afonso V casa-se com a Excelente Senhora e entra em Castela como rei, tendo lugar a Batalha de Toro."
 

Vamos ver o Livro que se segue, nesta sessão de Leitura Furiosa...
Até breve!

1 comentário:

  1. Eu também adoro romance histórico! Infelizmente tenho estado com as leituras suspensas pois preciso MESMO de trocar de óculos e ainda não o pude fazer. Para o básico estes ainda servem, mas para leituras a coisa já não é assim tão simples... Na minha mesinha de cabeceira, repousa há uns tempos valentes, "A Ínclita Geração".

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